Como se preparar para o Peak Season e minimizar seus impactos

Imagine que você está planejando férias incríveis no final do ano. Lá para outubro, novembro, você começa a notar que os preços das passagens aéreas, dos hotéis e até dos presentes de Natal começam a subir. Isso acontece porque tem muita gente fazendo a mesma coisa que você: comprando mais, viajando mais, se preparando para as festas. No comércio exterior, esse fenômeno também acontece e chamamos de Peak Season. 

O Peak Season nada mais é do que a época do ano em que a demanda por fretes internacionais dispara. Isso acontece geralmente no segundo semestre, mais ou menos entre agosto e outubro, quando empresas do mundo todo começam a se preparar para o Natal e outras datas importantes, tipo a Black Friday. Nessa época, os lojistas precisam encher seus estoques pra dar conta do aumento nas vendas, então, eles correm pra importar produtos. Como o número de pedidos de transporte aumenta muito, o preço dos fretes sobe, e as entregas podem demorar mais. Está aí a razão de todo esse movimento. 

Esse fenômeno não é de hoje, ele existe há décadas. A globalização e o crescimento do comércio internacional nos últimos 50, 60 anos só fizeram esse pico ficar cada vez mais evidente. Com o tempo, a logística foi se adaptando, mas o Peak Season continua sendo uma época de desafio para quem trabalha com importação e exportação. 

Os impactos disso são bem visíveis: além do aumento nos preços dos fretes, os portos e aeroportos ficam superlotados, os prazos de entrega podem se estender, e as empresas têm que se planejar com ainda mais antecedência. É quase como se o comércio mundial entrasse num modo ‘turbo’ durante alguns meses do ano. 

E por que isso acontece todo ano? Simples: porque as datas festivas são fixas no calendário, e os hábitos de consumo das pessoas, que giram em torno dessas datas, também não mudam muito. Assim, a cada ano, as empresas sabem que precisam se preparar com antecedência pra não perderem vendas. E assim, o Peak Season continua sendo uma fase crítica, mas essencial, do comércio global. 

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